Primeiro eu decido, depois eu penso como vou fazer

“Mas como assim? Que loucura!”

Foi essa a pergunta que mais ouvi das últimas três semanas.

E, sinceramente, ela faz sentido. Porque se alguém olhasse de fora para minha vida no início deste ano e comparasse com o agora, talvez também pensasse: “Essa mulher enlouqueceu”.

Mas eu sei a verdade. E ela é simples:

É a minha coragem em fazer o que meu coração diz, que me salva todos os dias.

Mudar para São Paulo sempre foi um sonho antigo meu. Mas por muito tempo, ele parecia distante, era sonho com cara de sonho mesmo. Era o tipo de desejo que a gente guarda no fundo de uma gaveta de um móvel antigo enquanto a vida vai acontecendo.

Até que um dia, depois de concluir um mestrado, sair do emprego e com poucos clientes na cidade, eu disse para mim mesma: “Chega. Agora é a hora.”

Em menos de um mês, entreguei meu apartamento, participei de diversas entrevistas, tive algumas propostas de trabalho, escolhi com todo o meu coração, onde queria estar e fui.

Duas semanas em hotel, vai e volta pro interior, olha apartamento, planeja o financeiro, desce sobe, corre e negocia.

Parece muito? Pois é…

Mas tudo isso começou com uma frase que virou meu lema de vida e que eu ando repetindo por coincidência pra várias pessoas essa última semana:

“Primeiro eu decido. Depois eu penso como vou fazer.”

Essa frase me levou adiante mesmo quando ainda não havia respostas prontas. Ela me deu estrutura nos momentos em que a lógica hesitava. E ela se alinhou perfeitamente com tudo o que vivi no Intensivo da Alta Performance com Cleyton Querobin e a Julia Ottoni.

O que mudou em mim: da informação à ação

Na mentoria, entendi que não existe transformação sem movimento emocional. A chave não está em saber mais, em ler mais, em conhecer mais, em teorizar mais. Mas, em agir com coerência e essência. A transformação verdadeira acontece quando a gente se movimenta antes de se sentir pronto.

Por muito tempo, eu acreditei que precisava saber mais para agir.

Sempre fui cheia de critérios e pensava que sempre faltava uma técnica, um método, uma etapa.

Que eu não estava pronta.

Que eu precisava aprender mais antes de agir.

Mas a verdade é que eu não precisava de mais informação, eu precisava de mais movimento.

A transformação real, não acontece no acúmulo de conhecimento, mas na coragem de aplicar o que já sabemos com verdade e constância.

A diferença entre quem muda de vida e quem apenas sonha com a mudança está no ponto em que se rompe com a estagnação.

Esse ponto é a ATITUDE COERENTE!

Foi isso que mudou em mim: eu parei de esperar me sentir segura para agir, e comecei a agir para construir segurança.

Eu entendi que não existe “o momento ideal”.

O que existe é decisão a partir do coração, alinhada com essência.

Ação sem excesso de julgamento, mas com responsabilidade.

Ação sem a necessidade de aprovação, mas com a convicção de que eu sou capaz.

Foi quando comecei a experimentar cada passo com fé que a minha realidade começou a responder.

Porque tudo muda quando a gente sai do campo da teoria e pisa com firmeza no chão da vida.

Durante o Intensivo, algumas frases pareceram ter sido ditas direto para mim, para o meu momento e que iam de encontro com o que eu acredito de verdade.

Alguns pilares que eu quero trabalhar com força, pra sempre melhorar, pra aumentar a minha fé e ajudar cada vez mais pessoas a terem os seus móveis e sua casa como sempre sonharam.

Acredito que essas frases se transformarão em pilares internos e eu vou seguir repetindo nos meus dias de maior dúvida e nos de maior coragem.

Cada uma delas virou uma semente de mudança:

“A quem se aponta, se dá poder.”
Essa frase me fez perceber o quanto, muitas vezes, gastamos energia culpando o outro ou esperando reconhecimento externo, quando, na verdade, toda mudança começa quando recolhemos o nosso poder de volta.

“Muitos querem aprender. Poucos estão dispostos a se comprometer.”
Isso me fez pensar quando eu comecei a fazer vídeos, no início da mentoria. Eu não queria mais só consumir conteúdo. Eu queria viver o conteúdo. Viver a mudança. Assumir a responsabilidade pela minha evolução.

“Tudo vem para quem acredita.”
A fé passou a ser o meu motor, não mais um conforto espiritual. Eu não só acreditei: eu me movi.

“Não existe desequilíbrio que Deus não equilibre.”
E foi com essa certeza que enfrentei os altos e baixos da minha mudança com mais firmeza, calma e com alegria também, por que eu acho que alegria é essencial.

“Gratidão edifica a casa, a família, a vida.”
Porque o sucesso não começa com a conquista. Começa com a honra pelo que se tem e pela disposição de crescer a partir disso.

Simplesmente, o que eu decidi fazer: escolher.

Segundo a Julia, há um padrão silencioso que paralisa muita gente: aplaudir o lugar que se quer alcançar, mas rejeitar o esforço que ele exige. É como se inconscientemente fôssemos alimentando a ilusão de que o resultado virá primeiro, e o comprometimento depois.

Mas não funciona assim.

A maioria quer ver o fim antes de começar. Quer a sensação de segurança antes de dar o passo. Quer a validação antes da entrega. Quer a colheita antes da semeadura. Mas a vida não responde à espera: ela responde à ação.

E foi exatamente o ciclo teórico que eu escolhi mudar.

Entendendo que a teoria também é agir. Que estudar também é agir.

Que a base teórica serve a prática e a prática complementa a teórica.

Anos de estudo, anos de entrega acadêmica também fizeram eu ser quem eu sou hoje.

A diferença é que eu escolhi substituir o medo por movimento.

Escolhi mudar a minha energia antes de esperar que a realidade mudasse por si só.

E nesse processo, descobri uma força que não estava nos livros, nem nos planos: ela estava em mim, no momento exato em que parei de adiar e comecei a AGIR.

Eu ouvi a minha essência gritar forte, e no Intensivo de Alta Performance percebi que existem outros loucos como eu.

Essência é onde tudo se ancora

Cleyton falou algo que ecoa em mim até agora:

“Se você quiser, a gente acredita que vai dar certo.”

E sabe, isso é o que mais me tocou. Porque por muito tempo, eu acreditei sozinha. E não é fácil acreditar sozinha, mas é possível.


Hoje, estou vivendo com o coração mais leve, a mente mais alinhada e uma clareza que nasce da prática, não da teoria.

A decisão não foi confortável. Mas ela foi congruente com quem eu sou, com minha essência e com o que me faz feliz.

E, no fundo, é disso que se trata Alta Performance:
governar a si mesmo com sabedoria,
ter coragem de persistir no caminho certo, mesmo com obstáculos,
e saber que ninguém nos deve sucesso, mas que Deus honra os passos de quem decide seguir.

A vida me deu a chance de começar de novo. Mas não foi sorte. Foi escolha.
E toda escolha verdadeira nasce da união entre intenção e atitude.

A verdade é: ninguém nos limita tanto quanto nossa própria procrastinação espiritual, emocional e prática.

Eu não precisei ter tudo pronto. Eu precisei estar pronta.

E talvez, se você está lendo isso e esperando o sinal certo para mudar de cidade, começar um projeto, largar o que te afunda, ou finalmente ir atrás do que te ilumina, talvez esse texto seja um sinal.

Conclusão: a loucura de acreditar vale a pena

Sim, eu mudei de cidade.
Sim, eu estou com uma nova rotina de vida.
Sim, eu pulei antes de ver a ponte.
E, sim, eu estou vivendo os melhores dias que já vivi até agora.

Porque a frase que me conduz não é sobre coragem sem medo. É sobre ação antes da dúvida:

“Primeiro eu decido. Depois eu penso como vou fazer.”

Eu, Ana Castro três meses de mentoria, mudança de emprego, mudança de cidade, mudança de pensamento, força no coração, acreditando na minha essência e diariamente trabalhando com muita coragem e amor.

Se você também sente que sua hora chegou: vem.
O caminho não é fácil. Mas ele existe para quem acredita.

E tudo vem… para quem acredita.

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